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Foto do escritorPaula Valduga

No palco, Oderiê vai lhe desejar um “bom caminho"


Foto: Maurício Concatto, divulgação

Um show de Oderiê vai além das canções. Por meio do New Soul e da música indígena contemporânea e eletrônica, entre outros gêneros, Oderiê - artista não-binárie - ativa a sua cultura e a sua ancestralidade. Indígena Chayúa, define-se como cantore, produtore musical e artista multimídia. Na sua arte, vai além do imaginário sobre o que é ser uma pessoa indígena e em contexto urbano.

O primeiro single, "Corpo Terra”, foi lançado em 2021 e integra o EP de estreia, “Oblé Nderé”, que chegou ao mercado em março de 2022. O nome do disco, na língua Chaná, falada pelo povo de Oderiê, significa o “bom caminho” ou o “bom viver”. No espetáculo ao vivo, as faixas são tocadas de forma eletrônica, misturando elementos contemporâneas e sintetizadores com instrumentos tradicionais e orgânicos, como bongôs e marakás. A performance também tem danças rituais e trocas de saberes com o público.

Com ancestralidade em terras uruguaias, Oderiê nasceu em Santa Catarina e radicou-se na Serra Gaúcha. Identifica-se como um “corpo transfronteiriço, filhe do encontro das Pampas com Mata Atlântica, carregando as memórias de antes mesmo dos seus avós”. Toda essa ancestralidade se funde com o contexto urbano vivido atualmente e resulta em um trabalho autoral que, na canção Oblé Nderé, deseja ao público um “bom caminho”. Imperdível!

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